Nuvens escuras, alma ferida

Olhando pela janela,

vejo nuvens negras a pintar o céu.

Olho para elas, e depois para trás,

sentindo um frio que me gela por inteiro.

Corpo machucado, alma ferida,

como se facas cravadas me dilacerassem.

O sangue escorre por meus braços,

e as lágrimas, como chuva, me afogam.

Tudo por um amor tão escuro,

um amor que me consome por dentro.

Um peso insuportável que me esmaga,

amassando meus órgãos, sufocando meu ser.

Sinto-me perdida em meio a tanta dor,

talvez a loucura seja meu único refúgio.

Mas como posso abandonar esse amor,

mesmo sabendo que ele me destrói?

Felipe M do Carmo e Anastásia
Enviado por Felipe M do Carmo em 30/08/2024
Código do texto: T8140298
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