E agora?
E agora que me dei por total, apostei no nosso amor e não medi consequência,
Você me diz que esse tão intenso amor acabou?
Paciência.
Como uma espécie de consolação você disse - vai passar, essa dor vai passar- só que doeu.
Como nunca pensei de chorar por amor, eu chorei. Quantas noites sozinha o seu nome no meu quarto eu gritei, não está sendo fácil a dura missão de tentar te esquecer.
Para não doer tive que esquecer, ocultar e fingir, esquecer que te amo, ocultar as dores e fingir superação onde não havia.
Meu peito gritava e meu coração esperneava, minha garganta deu nó e minha cabeça não parava num canto só.
Como pode um coração tão teimoso não ver que já é o fim, como pode sentir tanta saudade de alguém que hoje não se faz presente como se fazia.
Tudo culpa desse amor, o mais dolorido amor não recíproco.
No meio de calentos e desalentos vou escrevendo meus textos, minhas poesias, meus diários.
No meio das palavras me encontro e talvez num sonho tudo que escrevo há de se mudar, mudar o rumo de minhas palavras, de calentos a alegrias e de tristezas a felicidades.
Me sentiria mais feliz e completa se você aqui estivesse, enquanto não está eu irei te observar e de longe torcer pra que um dia você chegue onde mais deseja chegar.