Medo de ser
Numa noite, lembrei-me
De tudo que lhe contei
Recordo as promessas, os beijos,
Os abraços, os cheiros e amassos
Numa cama bagunçada pelo amor
Ao acordar e te ver ao meu lado
Você sorri pra mim e diz assim:
Por que o amor é tão falho?
Se me faço de bobo, me chamam de tolo
Já sabia, a perfeição dura pouco
Pois nada é perfeito,
E tudo que é belo
Não tem o direito de ser verdadeiro
A ponto de ser, a verdade entender
Somos cultivadores do medo de ser