Desconsolado

Vede a mim, olhos que desejastes o abandono.

Um amor que surgiu unilateralmente e matou a um ser que vivia por tabela.

Criatura das trevas, celeiro lotado por feno e baratas

És tu quem domina e destrói ao penitente.

Pois, sois eu aquele que afogado permanece em águas revoltas.

E no fim, boiando em meio a um oceano repleto por tubarões famintos. Tamanha seja a sua inocência.

Fizeste a tua própria cova raza.

Influente peça partida em pedaços minúsculos.

Dito daquele que detém a saída e a poucos, liberta aos montes.

Da vida tivestes amores.

Tomado por inteiro aos d'sabores .

E hoje vive recoberto por seus temores.

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 10/07/2024
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