ESPINHOS DA VIDA

Emaranhados de sombras, os espinhos a brotar,

Trilhas escuras, onde me vejo a caminhar.

De agulhas afiadas, armados para o mal,

Os espinhos me ferem, com seu toque letal.

Como lanças cruéis, fincadas na alma,

Os espinhos ocultos, o mal-estar que acalma.

Na selva dos dilemas, no fogo do tormento,

Esgrimem seus espinhos, causando sofrimento.

Em desafios ocultos, as feridas são imensas,

Esgarçam a alma, no silêncio das horas mansas.

Revelam a força dos instantes de melancolia,

Mas também a coragem de enfrentar a agonia.

Oh, espinhos cravados, cortantes e tão duros,

Desafio-os cada um, buscando cursos seguros.

Enfrento o mundo hostil, aprendendo a me reerguer,

Nas agruras da vida, meus espinhos hei de vencer.

Como um grito contido que ecoa em meu ser,

Eu abraço o desafio, sem temer o morrer.

Entre flores e espinhos, sigo minha trajetória,

São essas cicatrizes que marcam minha história.

Paulo Siuves
Enviado por Paulo Siuves em 27/05/2024
Reeditado em 27/05/2024
Código do texto: T8072368
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