ESPINHOS DA VIDA
Emaranhados de sombras, os espinhos a brotar,
Trilhas escuras, onde me vejo a caminhar.
De agulhas afiadas, armados para o mal,
Os espinhos me ferem, com seu toque letal.
Como lanças cruéis, fincadas na alma,
Os espinhos ocultos, o mal-estar que acalma.
Na selva dos dilemas, no fogo do tormento,
Esgrimem seus espinhos, causando sofrimento.
Em desafios ocultos, as feridas são imensas,
Esgarçam a alma, no silêncio das horas mansas.
Revelam a força dos instantes de melancolia,
Mas também a coragem de enfrentar a agonia.
Oh, espinhos cravados, cortantes e tão duros,
Desafio-os cada um, buscando cursos seguros.
Enfrento o mundo hostil, aprendendo a me reerguer,
Nas agruras da vida, meus espinhos hei de vencer.
Como um grito contido que ecoa em meu ser,
Eu abraço o desafio, sem temer o morrer.
Entre flores e espinhos, sigo minha trajetória,
São essas cicatrizes que marcam minha história.