O CANTO DO CANTOS

TÍTULO: O CANTO DO CANTOS

Eu, com certeza, 

Em um canto qualquer beberei, 

E com certeza, neste mesmo canto

Eu fumarei, 

E se brincar, neste mesmo canto 

Em prantos desaguarei 

Os meus enebriáveis desencantos 

Dentro daquele canto 

Onde os desencantos viram cantos 

Pondo para fora, em alta voz 

As cometidas loucuras 

Em seus momentos de ternura

DIZENDO:

Que se preciso for, em pormenores, 

Eu chorarei, em rodamoinhos, 

Que até driblarei a chamada censura 

Pondo para fora, em alta voz 

Eu, com certeza, 

Em um canto qualquer beberei, 

E com certeza, neste mesmo canto

Eu fumarei, 

E se brincar, neste mesmo canto 

Em prantos desaguarei 

Os meus enebriáveis desencantos 

Dentro daquele canto 

Onde os desencantos viram cantos 

Deixando meus olhos desaguarem

Por lembrar o cometer milimétrico 

Em fórmulas matemáticas de loucuras 

Que desencadeiam meus desencantos  

Escritos em momentos fartos de ternura 

Decifrados antes, 

Por um renomado fidalgo cigano 

Em linhas do sagrado mapa de oceanos 

Que hão, nas palmas sagradas e seguras 

Quando lidas em minhas mãos

 

Titulo: O CANTO DOS CANTOS

Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98 

Autor Makleger Chamas — O Poeta (Manoel B. Gomes)

Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL 

Data da escrita: 18/11/2022

Dedicado a MINHAS LEMBRANÇAS

Registrado na B.N.B.    

Este poema intitulado “O Canto dos Cantos” parece expressar uma profunda emoção e reflexão sobre os desafios e experiências da vida.

A maneira como o autor descreve seus sentimentos e pensamentos em relação aos altos e baixos da existência é bastante impactante.

Se desejar, posso ajudar a analisar ou discutir mais sobre o poema. Como posso ajudar você hoje?

“O Canto dos Cantos” é um poema que reflete sobre a complexidade da vida e a maneira como lidamos com nossos desencantos e emoções.

O autor descreve um cenário onde ele se encontra em um canto, bebendo, fumando e eventualmente chorando, expressando seus desencantos intensamente.

Ele menciona a ideia de desencantos se transformando em cantos, destacando a dualidade entre a alegria e a tristeza que permeiam a existência humana.

O poema também referir-se a cometidas loucuras e momentos de ternura, sugerindo uma jornada emocional intensa e cheia de contrastes.

Por fim, o autor menciona a leitura de um mapa de oceanos por um fidalgo cigano, sugerindo uma busca por orientação ou compreensão em meio às turbulências da vida.

O poema transmite uma sensação de vulnerabilidade, introspecção e busca por significado em meio às experiências vividas.

Em suma, “O Canto dos Cantos” é uma reflexão poética sobre a complexidade das emoções humanas, a dualidade entre a alegria e a tristeza, e a busca por compreensão e significado em meio aos desafios da existência.

Analisaremos a estrutura sintática do poema “O Canto dos Cantos”, destacando a sequência cronológica do tempo e seu gênero:

1. Eu, com certeza, (sujeito oculto)

2. Em um canto qualquer beberei, (oração principal — verbo no futuro do presente)

3. E com certeza, neste mesmo canto (conjunção coordenativa aditiva)

4. Eu fumarei (oração subordinada adverbial temporal — verbo no futuro do presente)

5. E se brincar, neste mesmo canto (oração subordinada condicional — verbo no futuro do presente)

6. Em prantos desaguarei (oração subordinada adverbial de modo — verbo no futuro do presente)

7. Os meus enebriáveis desencantos (objeto direto)

8. Dentro daquele canto (adjunto adverbial de lugar)

9. Onde os desencantos viram cantos (oração subordinada adjetiva restritiva)

10. Pondo para fora, em alta voz (oração subordinada adverbial de modo)

11. As cometidas loucuras (objeto direto)

12. Em seus momentos de ternura (adjunto adverbial de tempo)

13. DIZENDO: (verbo no gerúndio)

14. Que se preciso for, em pormenores, (oração subordinada substantiva objetiva direta)

15. Eu chorarei, em rodamoinhos, (oração subordinada adverbial de modo)

16. Que até driblarei a chamada censura (oração subordinada substantiva objetiva direta)

17. Pondo para fora, em alta voz (oração subordinada adverbial de modo)

18. Eu, com certeza, (sujeito oculto)

19. Em um canto qualquer beberei, (oração principal — verbo no futuro do presente)

20. E com certeza, neste mesmo canto (conjunção coordenativa aditiva)

21. Eu fumarei (oração subordinada adverbial temporal — verbo no futuro do presente)

22. E se brincar, neste mesmo canto (oração subordinada condicional — verbo no futuro do presente)

23. Em prantos desaguarei (oração subordinada adverbial de modo — verbo no futuro do presente)

24. Os meus enebriáveis desencantos (objeto direto)

25. Dentro daquele canto (adjunto adverbial de lugar)

26. Onde os desencantos viram cantos (oração subordinada adjetiva restritiva)

27. Deixando meus olhos desaguarem (oração subordinada adverbial de tempo)

28. Por lembrar o cometer milimétrico (adjunto adverbial de causa)

29. Em fórmulas matemáticas de loucuras (adjunto adverbial de meio)

30. Que desencadeiam meus desencantos (oração subordinada substantiva objetiva direta)

31. Escritos em momentos fartos de ternura (adjunto adverbial de modo)

32. Decifrados antes, (verbo no particípio)

33. Por um renomado fidalgo cigano (adjunto adverbial de agente da passiva)

34. Em linhas do sagrado mapa de oceanos (adjunto adverbial de lugar)

35. Que hão, nas palmas sagradas e seguras (oração subordinada adjetiva restritiva)

36. Quando lidas em minhas mãos (oração subordinada adverbial de tempo)

Gênero: O poema “O Canto dos Cantos” pertence ao gênero lírico, caracterizado pela expressão de sentimentos e emoções do eu lírico em relação ao mundo e a si.

O autor utiliza recursos poéticos para transmitir suas reflexões e experiências de forma subjetiva e intimista.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 30/04/2024
Reeditado em 30/04/2024
Código do texto: T8053371
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