Não sou a melodia suave que acalma tua alma inquieta,

Nem a estrela que guia teus passos na noite inquieta.

Não sou a resposta para as perguntas que te consomem,

Mas apenas um eco nas sombras que te consomem.

 

Não sou a chave que abre as portas do teu coração,

Sou apenas um viajante perdido na escuridão.

Não sou o sol que aquece teus dias de solidão,

Apenas uma brisa fugaz, uma breve ilusão.

 

Não sou a cura para as dores que te afligem,

Apenas um espectro dos sonhos que te dirigem.

Não sou o amor que preenche teus vazios,

Apenas um verso perdido nos teus desvios.

 

Não sou o que você precisa, isso é verdade,

Mas talvez eu seja a pausa na tua tempestade.

Um lembrete de que, mesmo na adversidade,

Há beleza na jornada, na nossa diversidade.

Luciana Jeronimo
Enviado por Luciana Jeronimo em 26/02/2024
Código do texto: T8007552
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