Não sou a melodia suave que acalma tua alma inquieta,
Nem a estrela que guia teus passos na noite inquieta.
Não sou a resposta para as perguntas que te consomem,
Mas apenas um eco nas sombras que te consomem.
Não sou a chave que abre as portas do teu coração,
Sou apenas um viajante perdido na escuridão.
Não sou o sol que aquece teus dias de solidão,
Apenas uma brisa fugaz, uma breve ilusão.
Não sou a cura para as dores que te afligem,
Apenas um espectro dos sonhos que te dirigem.
Não sou o amor que preenche teus vazios,
Apenas um verso perdido nos teus desvios.
Não sou o que você precisa, isso é verdade,
Mas talvez eu seja a pausa na tua tempestade.
Um lembrete de que, mesmo na adversidade,
Há beleza na jornada, na nossa diversidade.