Não sou brisa, Sou tempestade...

Em meio à calmaria, sou tempestade,

Rugindo em desamor, na escuridão,

Não sou brisa suave, sou a verdade,

Que arranca raízes, sem compaixão.

Não meço forças, nem contenho mágoas,

Desabo em fúria, sem piedade alguma,

Não sou vento que passa e não abala,

Sou a tormenta que destrói a pluma.

Em minha passagem, destruo esperanças,

De amor e ternura, não sou portador,

Apenas ruínas, em minhas danças,

Nada além de dor, neste meu labor.

Não sou vento, que acaricia a pele,

Sou a tempestade que devasta o ser,

Em meu rastro, não há amor que se revele,

Apenas desolação, só o padecer.

Luciana Jeronimo
Enviado por Luciana Jeronimo em 14/02/2024
Código do texto: T7998927
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