FUMAÇAS DE AMOR!
Aqui, onde começa o sentido,
me vejo perdido,
sem contemplação...
Aqui, onde começa a saudade,
eu sinto a maldade,
deste mundo de ilusão...
Agora, que o tempo não passa,
vai como fumaça,
todo o meu temor...
Fechado, no labirinto da vida,
vi nascer a ferida,
que se chama amor...
Embora, perceba e sereno,
me vejo pequeno,
uma nau a deriva...
Não choro, e sofro calado,
eu pago ao passado,
o preço que ele precisa...
Te juro, meu ego não nega,
o peso que carrega,
por ser pecador...
Somente não mais acredita,
em promessa já dita,
fumaças de amor...