O Último Jazz
Nas sombras do crepúsculo, o Jazz ressoa no ar,
Notas tristes dançam na penumbra, suave melodia,
Cada acorde é um suspiro, um lamento a ecoar,
O derradeiro adeus do Jazz, pura nostalgia,
Fim da sinfonia, em cada tom a se espalhar.
Saxofone chora, em desatino, um lamento sem par,
Tambores ecoam tristezas, ritmos de desalento,
Piano revela segredos, amor a se dissipar,
E a melodia se desfaz, em seu derradeiro momento,
Violinos entoam a despedida, em cada soluçar.
Trombetas anunciam o término, num brado estridente,
Notas ressoam na alma, ecoando a despedida,
O Jazz se despede, deixando corações doridos,
Momento sentido, na memória mantida,
A música se encerra, mas sua essência é persistente.
Lembranças flutuam no ar, reverberam ao vento,
O Jazz parte, tristonho e elegante, sua saída,
Marcou corações com sua melodia envolvente,
Ouvir essa canção é um retorno, uma jornada sofrida,
Um momento tocante, sua essência sempre presente.
Em cada acorde, a história de um amor fadado,
O Jazz, como um livro encerrado, uma história contada,
Um vazio profundo na alma, um eco do passado,
Assim, encerra-se a sinfonia, uma jornada aclamada,
O Jazz se despede, mas sua magia é eternizada.