O Último Jazz

Nas sombras do crepúsculo, o Jazz ressoa no ar,

Notas tristes dançam na penumbra, suave melodia,

Cada acorde é um suspiro, um lamento a ecoar,

O derradeiro adeus do Jazz, pura nostalgia,

Fim da sinfonia, em cada tom a se espalhar.

Saxofone chora, em desatino, um lamento sem par,

Tambores ecoam tristezas, ritmos de desalento,

Piano revela segredos, amor a se dissipar,

E a melodia se desfaz, em seu derradeiro momento,

Violinos entoam a despedida, em cada soluçar.

Trombetas anunciam o término, num brado estridente,

Notas ressoam na alma, ecoando a despedida,

O Jazz se despede, deixando corações doridos,

Momento sentido, na memória mantida,

A música se encerra, mas sua essência é persistente.

Lembranças flutuam no ar, reverberam ao vento,

O Jazz parte, tristonho e elegante, sua saída,

Marcou corações com sua melodia envolvente,

Ouvir essa canção é um retorno, uma jornada sofrida,

Um momento tocante, sua essência sempre presente.

Em cada acorde, a história de um amor fadado,

O Jazz, como um livro encerrado, uma história contada,

Um vazio profundo na alma, um eco do passado,

Assim, encerra-se a sinfonia, uma jornada aclamada,

O Jazz se despede, mas sua magia é eternizada.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 04/12/2023
Código do texto: T7946464
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