Falsos poetas

Em versos traiçoeiros, dança a enganação,

Falsos poetas, na ilusão da criação.

Deturpam a língua, com rimas vazias,

Emaranhando sentidos, criam suas heresias.

Na pena desleal, a tinta se contorce,

Palavras maltratadas, a linguagem sofre.

Folhas manchadas, de um lamento indecente,

Dos versos que tombam, morre o verdadeiro eloquente.

Entre as linhas, um jogo de ilusões,

Falsos poetas, trazem confusões.

Trocam a essência por mero deslumbre,

No palco da poesia, a verdade sucumbe.

Oh, língua que chora, ferida e ultrajada,

Pelos versos distorcidos, pela rima maltratada.

Falsos poetas, com suas máscaras de arte,

Escondem a beleza, rasgam a poesia em parte.

Mas, no coração da língua, a esperança persiste,

De poetas verdadeiros que a honra resiste.

Que erguem as palavras com respeito e zelo,

Restaurando a língua, num poema singelo.

OBS* Poema inspirado na minha observação de quem distorce a língua portuguesa, que já é complexamente linda, mas que o fazem por pura moda passageira, só para se encaixar em grupos de pessoas vazias. Resumindo: "linguagem neutra".

Luan H Zaltana
Enviado por Luan H Zaltana em 20/11/2023
Código do texto: T7936042
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