O Adeus!

Na doce melodia do último adeus,

Desliza a saudade, como sombra a crescer.

Um eco de despedida, no coração adeus,

Sinfonia da partida, a emoção a tecer.

No crepúsculo dourado do nosso encontro,

Cintila a luz tênue do amor que se desfaz.

No compasso suave do adeus, ao vento,

Dançam memórias, como folhas em paz.

Oh, a importância do adeus, efêmero e profundo,

No palco do destino, um ato final.

É a lágrima da despedida, como orvalho no mundo,

Marcando a pele da alma, um rastro celestial.

Caminhos se separam, como rios que divergem,

Mas na despedida, há uma ponte invisível.

A distância é só física, o afeto não se verga,

No tecido do tempo, o amor é inextinguível.

O adeus, um poema breve, mas eterno,

Escrito nas estrelas, no céu da despedida.

Cada palavra, um elo, um fio fraterno,

A ligar corações, além da desmedida.

Assim, na trama do adeus, entrelaçados,

Ficamos nós, como seres imortais.

A importância do adeus, não nos é imposta,

É a canção da vida, em seus tons finais.

Que o adeus seja doce, como o crepúsculo sereno,

E que a saudade seja a brisa a sussurrar.

Na importância do adeus, há um mistério pleno,

Um ciclo que se fecha, para um novo começar.