Amor que maltrata
Dói amar, eu juro!
Não sou como o mar,
sou frágil, inseguro.
Ao mergulhar no amor,
temo me afogar
e o pavor me torna impuro.
O meu mergulho emerge
o ciúme, a insegurança.
O amor vira ódio,
incerteza e até vingança.
Sou, então, afogado
nesse mar de inconstância.
Dói em quem por mim é amado.
Dói em mim por amar,
é que fico inseguro, enciumado,
e meu amor passa a maltratar
quem por mim deveria ser cuidado.
PS: não me ame!