Contramão do amor.
Na contramão do amor, sigo desalentado,
Navego contra a maré, coração sufocado,
Em um mundo de paixões que se desfazem,
Na contramão, onde os sonhos desvaneçam.
A estrada áspera, espinhosa, sem direção,
O amor, um eco distante na solidão,
Na contramão, sem esperança de abrigo,
Perdido, a cada passo, mais corroído.
No olhar vago de almas que vagam sem sentido,
O amor se esquiva, é um eco perdido,
Na contramão do amor, persisto, mas vago,
Caminhando em busca de um amor sem afago.
Portanto, na contramão do amor, sigo meu fado,
Em busca de um alívio para este peso agravado,
Pois o verdadeiro amor, onde estará, quem dirá,
Na contramão, à deriva, eu continuo a caminhar.