De onde eu vejo caos

De onde eu vejo caos

A lareira acesa queima

As fotos das lembranças

Que insiste e teima

De onde eu vejo caos

O amargo passado resiste

No fundo o amor tão triste

Deixou errante o lutador

Nada há como o dia em que

O amargo passado resiste

Me acalentava o sono

Era como música boa no ouvir

Passado esses suplícios

Corria e voltava alegremente

Me acalentava o sono

Não tinha hora nem dia

A qualquer tempo surgia

Como quem não queria nada

Forasteiro meu sossego

Não tinha hora nem dia

Oliver Santos
Enviado por Oliver Santos em 09/08/2023
Código do texto: T7857625
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