De onde eu vejo caos
De onde eu vejo caos
A lareira acesa queima
As fotos das lembranças
Que insiste e teima
De onde eu vejo caos
O amargo passado resiste
No fundo o amor tão triste
Deixou errante o lutador
Nada há como o dia em que
O amargo passado resiste
Me acalentava o sono
Era como música boa no ouvir
Passado esses suplícios
Corria e voltava alegremente
Me acalentava o sono
Não tinha hora nem dia
A qualquer tempo surgia
Como quem não queria nada
Forasteiro meu sossego
Não tinha hora nem dia