Desânimo de desamor

Quando olhei a foto estragada

Lembrei do último beijo insosso que trocamos

Já sem planos

Sem sem vestes

Sentimentos insanos.

Não olhamos nos olhos

Não se encaixavam as bocas

Os choques no corpo não existam mais

Como se um apagão colossal estivesse atravessado o mar de frieza que distanciava minha alma da sua.

Quando lembro de como me olhava nua

De arrepio meu corpo se enebriava

E quando sua voz escutava, o mundo calava

E eu adormecia

No importava se era noite

Ou o calor do sol do meio dia

Não havia rotina

Trabalho

Amigos

O infinito de fazia.

Você me conduzia a universos ainda não estabelecidos

Como flutuava minha existência na sua

Vestida ou nua

Você me possuía.

Eu te amo

Ainda hoje

Mas entendo

Que o amor que temos

Vive em um Quantum surreal

Que a realidade já não comporta

Por isso abri a porta

Pra voltarmos a ser feliz

Novamente

Algum dia

Já diz uma frase que reverbera, demais, hoje em dia

Tem amores que não são para serem vividos.

Então, prepara teus ouvidos

Para, talvez, pela última vez

Se arrepiar

Te amo como nunca imaginei amar

Espero que não pense que isso é reflexo de paixão de momento

Pois não há cabimento

Dessa forma pensar em amar.

Tai Oliveira
Enviado por Tai Oliveira em 06/07/2023
Reeditado em 01/08/2023
Código do texto: T7830706
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.