Desânimo de desamor
Quando olhei a foto estragada
Lembrei do último beijo insosso que trocamos
Já sem planos
Sem sem vestes
Sentimentos insanos.
Não olhamos nos olhos
Não se encaixavam as bocas
Os choques no corpo não existam mais
Como se um apagão colossal estivesse atravessado o mar de frieza que distanciava minha alma da sua.
Quando lembro de como me olhava nua
De arrepio meu corpo se enebriava
E quando sua voz escutava, o mundo calava
E eu adormecia
No importava se era noite
Ou o calor do sol do meio dia
Não havia rotina
Trabalho
Amigos
O infinito de fazia.
Você me conduzia a universos ainda não estabelecidos
Como flutuava minha existência na sua
Vestida ou nua
Você me possuía.
Eu te amo
Ainda hoje
Mas entendo
Que o amor que temos
Vive em um Quantum surreal
Que a realidade já não comporta
Por isso abri a porta
Pra voltarmos a ser feliz
Novamente
Algum dia
Já diz uma frase que reverbera, demais, hoje em dia
Tem amores que não são para serem vividos.
Então, prepara teus ouvidos
Para, talvez, pela última vez
Se arrepiar
Te amo como nunca imaginei amar
Espero que não pense que isso é reflexo de paixão de momento
Pois não há cabimento
Dessa forma pensar em amar.