O Acidente de Cóccix, o Peso de Memórias e o Louvor da Autoindulgência
Lhe intimido entre lágrimas
Há afetos que invento
Para não dançar só
Nos banquetes triunfais
Trivial escândalo
Teu nome rimado
Ao que deus negou
E o homem adotou
Eu me emociono ao teu continente
Eu como da terra que se fez gentil
É a primavera que se turva
Risco de pó, pólvora e moinhos
Um equívoco reencarnado
Aquilo que me maldizem
Aquilo que embriaga o receio
Aqueles que me querem só
Cura a beleza na imensidão do exílio
Não caibo nos aromas que quis
Clamei fugas onde esparramei
Dúzias de meu ouro derretido
O sol de ponta cabeça, ironizavam
Minha ambição eterna
É o teu olhar fixo em mim
Nocivo? Eu sou causa e sintoma
Teu hálito de cigarro
É gatilho ao passado
Que enterro nos baús de plástico
Eu cobiço até a página dois
Eu quero a possibilidade
De respirar os teus olhos acessos
Eu escolhi a ignorância
Eu me receitei a não intromissão