Um adeus
Um adeus!
Diga- me, adeus , ó sinhá!
Dona do meu amor,
Do puro néctar celestial,
Cujo meus olhos são escravos.
Adeus, verta - te em lágrimas,
Os teus olhos marejados de um oceano
Triste, em que eu navego!
Adeus sinhá!
Adeus!
Irei, eu para terras estranhas,
Quero esquecer- te!
Quero nunca mais pensar- te em ti!
O minha sinhá!
Ó minha sinhá! Navegarei pelos mares
Dos teus olhos, e me afogarei nesta tristeza,
De não poder te mais ver, o teu rosto, mais
Alvo que a lua, que me acompanha, nesta jornada.
Perdoa-me, minha sinhá, perdoa-me!
Quero me libertar desta prisão!
Adeus! Digo eu em pensamentos.