A meus confins
Fui destinada a ser ninguém
E com ninguém andar de mãos dadas
Fui acorrentada a solidão de ser só,
De ser meu próprio nó e laço;
Quem me fez esqueceu de botar aço
Cobrindo ao redor do coração;
Sou aterro e sou desgraça,
Tenho a sorte de quem não acha
Nem mesmo um friso no chão
Que dirá amor para chamar de meu.