Teu tapa em meus ouvidos
O olho que olhava
Desviou o olhar
Pra voz que falava
E que agora emudeceu- se
Ao que dançava e sorria
Levitando
Ao ponto de dobrar- se agora ensimesmando-se
E dizendo sem dizer
Um adeus agudo
Sem eira-nem- beira
No abismo absoluto da sua cegueira , da sua mudez e da sua ausência.