Para um desamor
Estive pensando com meus botões
Há que horas começam as canções
Da dor que bate na porta
A medida que minha mão se solta
De quem espera uma volta
De quem se cansou por estações
Tomara que não sinta saudade
E não caia na realidade
Das oportunidades que tinha
De ouvir o som da minha voz
De estar comigo a sós
Que tanto desperdiçava
Que tanto reclamava
Tomara que não sinta falta
De quem sempre maltrata
Já que valor não dava
E o desprezo imperava
Tomara que viva feliz
No destino que quis
Ou quem sabe, talvez
Se arrependa de vez
Mas não vá pensando
Que estarei esperando
Perdida no limbo
Pois de restos não vivo
Devo respeito, sim!
Justiça que enfim
Proporcionei a mim