Torre verde e o salto

Até da torre de marfim

que você,

inglesa,

morou

e os gatos,

pardos e parvos,

perdidos nas alturas,

nas agruras.

Me ature,

se ature

nos recantos,

nos encantos

de seu rosto perfeito

e de sua alma

solta.

Você não é solta

e sou?

Nossas somas

onde o ponto

não se encontrou, persistem.

Você me abandonou

onde morreríamos abraçados

no despencar do abismo.

O salto seria limbo, lindo.

E seria lento

como nossos falsos amores.

Nunca existiram, andores.