MONSTRUOSA

Primórdios grandes monstros

Utopias, outros de existência dúbia.

Assombros da eternidade ou agora?

É pior, a eternidade ou momentâneo?

Quais os maiores medos? Não ter-te?

Este é o grande desespero de vida.

Acordar e não ter o seu doce cheiro

Poder beijar-te com carinho, ternura.

Medo de não sentir o seu corpo mais

Medo absurdo de perder seu amor.

Isto me aterroriza. É o meu monstro!

Um futuro sem você, não é vida!

Em minha alma cerne da existência

Nada sou desde antiguidade mortal.

Respiros eram por ti, subsistência.

Moveria montanhas para te agradar.

Meu amor infinito era ninho, Afrodite

Você criou as suas cobras Medusa.

Górgona grega loira. Forma de amar

Monstruosa serpentes na cabeça.

Conhecida por transformar em pedra Que te amavam plena de toda alma.

Enganava-me por culpa inexistente,

Não tinha, a criaste elegantemente.

Social derramava palavras vencidas

Tu para denegrir-me, sem esforços.

Também traia meu amor. Injusta!

Covarde desprezar preciosidade.

Samanta Reis
Enviado por Samanta Reis em 12/04/2023
Reeditado em 22/06/2023
Código do texto: T7761497
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