MONSTRUOSA
Primórdios grandes monstros
Utopias, outros de existência dúbia.
Assombros da eternidade ou agora?
É pior, a eternidade ou momentâneo?
Quais os maiores medos? Não ter-te?
Este é o grande desespero de vida.
Acordar e não ter o seu doce cheiro
Poder beijar-te com carinho, ternura.
Medo de não sentir o seu corpo mais
Medo absurdo de perder seu amor.
Isto me aterroriza. É o meu monstro!
Um futuro sem você, não é vida!
Em minha alma cerne da existência
Nada sou desde antiguidade mortal.
Respiros eram por ti, subsistência.
Moveria montanhas para te agradar.
Meu amor infinito era ninho, Afrodite
Você criou as suas cobras Medusa.
Górgona grega loira. Forma de amar
Monstruosa serpentes na cabeça.
Conhecida por transformar em pedra Que te amavam plena de toda alma.
Enganava-me por culpa inexistente,
Não tinha, a criaste elegantemente.
Social derramava palavras vencidas
Tu para denegrir-me, sem esforços.
Também traia meu amor. Injusta!
Covarde desprezar preciosidade.