SEDE
Falo-me do amor a sede
Que ainda me assola sem parar
Mas que ainda em sonhos sacia
Ao nutrir-me insanos devaneios
Desde as tuas entranhas vertido
Teu sangue sacro e lúteo
Mescla do néctar do teu desejo
Que na minha loucura careço
Falo-me dessa sede o amor
Que me consome a vida
A cada pico de saudade
De cada encontro vivido
De cada instante esvaído
Do amor possuído
Por nós concebido
..falo-me aos fragmentos
desde um coração arrefecido
...ferido, consumido
Por fim e por ti esquecido