SEDE

Falo-me do amor a sede

Que ainda me assola sem parar

Mas que ainda em sonhos sacia

Ao nutrir-me insanos devaneios

Desde as tuas entranhas vertido

Teu sangue sacro e lúteo

Mescla do néctar do teu desejo

Que na minha loucura careço

Falo-me dessa sede o amor

Que me consome a vida

A cada pico de saudade

De cada encontro vivido

De cada instante esvaído

Do amor possuído

Por nós concebido

..falo-me aos fragmentos

desde um coração arrefecido

...ferido, consumido

Por fim e por ti esquecido

Almarik
Enviado por Almarik em 25/01/2023
Código do texto: T7703761
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