Sem você
Sem você não sou poeta,
Nem tampouco um trovador.
Mas eu sigo a minha meta,
Mendigando o seu amor.
Sem você eu sou espinho,
Abraçando a linda flor.
Vivo eu, muito sozinho,
Entre o pranto e a dor.
Sem você, eu vivo triste,
Solidão é um horror.
E você ainda insiste,
Em viver no desamor.
Sem você, eu sigo a vida,
Naufragado em dissabor.
Na sarjeta e sem guarida,
Carregando este labor.