Vil desamor
Aprendi fazer poemas,
Com a luz dos olhos teus.
Te escrevi em lindos temas,
E fiquei só no adeus.
Essas tua indiferença,
Trouxe à mim, vil desamor.
E em meio a desavença,
Eu carrego a rude dor.
Hoje eu faço poesias,
Sem primor e inspiração.
Me envolvi em nostalgias,
Sem afago e gratidão.
Minha pobre e triste verve,
Trouxe prantos para mim.
Para nada, ela não serve,
E o amor chegou ao fim.