#116 - Filha do mar.
Óh doce filha de Iemanjá,
Desde que a vi, contemplei a beleza de um oceano.
Não sei explicar, me encantei desde já.
Mas só me restou ficar te apreciando.
Duvidei que poderia sentir o sabor dessa praia,
Mas por sorte, os deuses me foram generosos.
Num dia desses, num desses encontros casuais,
Pude conhecê-la, pude apreciar de perto o mar, desses olhos...
Mas, assim como devo duvidar da bondade dos homens, deveria ter duvidado dos Deuses.
Com a mesma velocidade que tu vens,
Mais rápido ainda você se foi,
Levando todo oceano contigo.
Gosto de escrever, pois guardo comigo essa doce lembrança,
Lembrança do mar, desse doce cheiro de areia,
Desses macios cabelos de correnteza e,
Desse sorriso de sereia.