Teimosa Verdade
Compasso de uma vida,
Entoa e retina a noite,
A espera do sol,
Suspira o amanhecer.
Naquele mesmo apoite,
Chance que não erra,
Volta a acontecer .
Tudo de novo,
O que foi agora era,
Quimera rotina a padecer .
Adiante que não espera,
O sussurro de um trovo,
Que estala o açoite.
Com pudor e sem decoro,
Sempre nua se revela,
Teimosa és a Verdade.
Talvez chega,
Nunca vai tarde,
Mas demora aparecer.