A bailarina da caixa de música
Talhada em madeira cerejeira.
De pérolas encrostadas
Possuía música verdadeira
No falso, lágrimas sufocadas.
Quando se abria, ela rodopeava.
Dançando só bela bailarina.
Em lágrimas ele contemplava!
Aquela eterna flor menina.
Guardou na caixa de corda
A vida dela que não amou
Sonho bom que não acorda.
Pois mais alto o ego falou
E velho agora estava...
Junto da eterna amada que na caixa ficou.
Borboleta Raquel