SAUDADES E POESIA
Eu morri quando nos seus lábios não me ouvia
E no teu sorriso já não era mais a beleza
Quando percebi que aos poucos eu sumia
Não foi da noite pro dia, eu me perdia
Quando em suas curvas já não era calor
Eu morri quando me senti sufocado sem amor
Quando o ar já não trazia teu perfume
Mas um forte e denso cheiro de ciúme
Levedado de acusações sem pudor
E assim eu morria sem sentir teu amor
Eu morri no sussurro da saudade
Quando o teu telefone já não tinha meu nome
Quando na sua agenda eu já não era prioridade
E mesmo quando na mesma cidade
A distância está de sete mares e três oceanos
Não morri da noite pra o dia
Eu morria com o passar dos anos
Com o desdém e o desprezo de sei coração
Morri e não vivo mais não
Porque decidi que morto não há mais sofrimento
Que engano, morria por dentro
Iludido, achando que um dia me ressuscitaria
No fundo, morria pela própria covardia
Porque queria viver como se a vida fosse você
E sem saber o porquê
Morria...
F.Fidelis
Orgulho de ser neto de nordestino, filho de nordestino e dessa história ter herdado o dom da poesia. Ao eterno avô "Assis"...
Com amor,
Saudades e poesia