Mendigo do amor
Desprezado por Afrodite
Ou amaldiçoado pelo cupido
Certa vez achei-me na condição de mendigo do amor
E na minha insistência de pedinte, deparei-me com tanto desamor
Dizem que o amor é cego
A rejeição sempre machuca o ego
E nos faz sentir como um prego
Sofrendo as marteladas do amor não correspondido
O mendigo está sempre a procurar
Aquilo que não podem lhe oferecer
Alimento, aconchego, lar
Para viver e não só sobreviver
Se amor não podem me devotar
Olha, mendicante de amor não quero ser
Sou homem de palavras e valor
Pois depois das marteladas do amor
Ah, minha querida, me tornei poeta