Estátua sem alma
Sofro a dor da raiva,
do teu olhar de estátua sem alma,
As vezes a angústia e envolvente
e tão emudecida, quanto esse outono
que me enche de abandono,
É longo esse tormento,
Pois lembro dos dias de alegria,
e acordo ofegante no meio de um deserto,
Agora soluçando como folha caída ,
vejo o quanto é misterioso esse futuro,
Neste meu presente sem saída...