QUADRO MORTO
No quadro vivo
O sol cruzou a imensidão.
Luzes entre cores
A constelação sorriu.
A nascente beijou a terra
O horizonte abraçou a vida.
A liberdade adentrou a alma
De quem sonhou com a paz.
Mas muitos não a quiseram.
Os políticos preferiram as corrupções
Os revoltados preferiram as covardias.
As seitas preferiram as guerras.
Os mentirosos preferiram usar
Do mal caráter, a má fé.
Até hoje é assim:
O mundo sem amor
É um quadro morto
Com falso valor.