Refém
Sequestrador é esse amor
Que me põe refém
E cativo de sua beleza
Põe-me cama e mesa
Em algum lugar retirado...
Pela Síndrome de Estocolmo
Eu já sequer como.
Só fico a contempla-lo a todo tempo
Nessa doce prisão, o que mais há é tempo...
Até que, num malfadado dia
O esconderijo é derrubado
A criminosa detida
Eu solto, de volta à vida
Liberdade?
O coração uma ferida
Pergunto logo em seguida
Se foi amor
Ou fria despedida?