RANCOR
Me ajoelhando aos teus pés
De mãos trêmulas num afago
Balbuciei palavras de menino
Como um tolo e débil gago
E você com mordaz sorriso
Foi-se para não mais voltar
Esquivando-se com risos
Que ainda posso escutar
Mas maldita serás na terra
Por onde for e onde andar
Genitora das minhas quimeras
Essa maldição te acompanhará.