O amargo doce do mel
Embriago-me após sua despedida
eu não estava pronto a ver em tua escrita
ou lembrar daquela primavera que eu sorria
talvez eu deva entornar a loucura em minha lucidez
Afinal do que valem escrever-me aqueles versos
estava triste com minha felicidade?
ou precisas desse capricho de ter-me?
talvez devesse devassar-me a este copo
Que seja esse nossos destinos
sua lua e o meu hidromel
para parar de pensar
neste outro que agora lhe abraça
Não é direito tomar-te para minha posse
mas mesmo quando estava sóbrio eu te desejava
eu sei que é egoísmo pedir você pra mim
afinal você não me amava