Forja

Meu doce e rude Ferreiro

Empunhado ao laborar a forja de meu peito

Uma modelagem bruta

Uma gana

Uma blindagem!

Ah! meu Araponga

Quero aço gelado

Forjado ao peito!

Me revista de tua armadura!

Me cubra a face aquecida e o brilho rubro de meus olhos!

Me esmerilha a cunha dos lábios

Torne os frios e hirtos.

Me blinde o coração e a alma

E me desfaça dos pobres metais!

Massueta
Enviado por Massueta em 18/02/2021
Código do texto: T7187519
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.