Forja
Meu doce e rude Ferreiro
Empunhado ao laborar a forja de meu peito
Uma modelagem bruta
Uma gana
Uma blindagem!
Ah! meu Araponga
Quero aço gelado
Forjado ao peito!
Me revista de tua armadura!
Me cubra a face aquecida e o brilho rubro de meus olhos!
Me esmerilha a cunha dos lábios
Torne os frios e hirtos.
Me blinde o coração e a alma
E me desfaça dos pobres metais!