Amor próprio

Peguei um saco de lixo

E fui colocando as mentiras,

As juras, as tantas promessas

Os planos que fiz um dia...

Mesmo estando em destroços

Tão claramente notei

Que nunca houve recíproca

Os olhos que admirei!

Com o peito sangrando em jatos

E uma dor sem igual

Por dentro o gosto amargo

O maior de todo o mal...

Restou- me ainda um resquício

Significante de amor próprio...

A mente balbuciando

Levante, mostre-se forte!

Entendi nesse instante

Nessa sóbria sensatez...

Que ou me ama por inteiro

Ou então, me deixe de vez!

Saí com alguns traumas

Algumas cicatrizes na alma

Mas nada que me tire o sono

Outrora valerá minha'calma!

DAYA MARTINS

DAYA MARTINS
Enviado por DAYA MARTINS em 12/02/2021
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