Meu cárcere és tu

Na poeira do deserto que é minha vida

Vejo misturando-se ao pó os pedaços do meu coração

Procuro um oásis, uma solução, uma saída

Que me liberte dessa fria e soturna prisão

Essa prisão são teus olhos cheios de dor

Essa prisão é teu corpo veneno que preciso

Essa prisão são teus beijos sem sabor

Essa prisão é teu peito, enorme abismo

Preciso sair desse mar de ilusão

Algo que não me deixe a sua mercê

Que me liberte dessas grandes chamadas paixão

Que me liberte dessa prisão chamada você

Dan Pérignon
Enviado por Dan Pérignon em 28/01/2021
Código do texto: T7170905
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.