Estação lunar
E quando se poda ressurge de dentro o broto
Trazendo do ventre um novo, que cresce
E a faca que fere se perde no tempo,
Esquecida se torna um pedaço sem vida
Deixado num canto qualquer,
Não terá mais uso, não fará mais abuso
Será um resto do nada,
Mas a ferida, esta fica e sara
Pois tudo que sangra, estanca e para,
E quisera um dia termine essa dor
Mas o pesar do verdugo virá com o vento
Será a colheita que vem após tempos de chuva,
Quem sabe numa outra estação.