Estação lunar

E quando se poda ressurge de dentro o broto

Trazendo do ventre um novo, que cresce

E a faca que fere se perde no tempo,

Esquecida se torna um pedaço sem vida

Deixado num canto qualquer,

Não terá mais uso, não fará mais abuso

Será um resto do nada,

Mas a ferida, esta fica e sara

Pois tudo que sangra, estanca e para,

E quisera um dia termine essa dor

Mas o pesar do verdugo virá com o vento

Será a colheita que vem após tempos de chuva,

Quem sabe numa outra estação.

Miro Homemnegro
Enviado por Miro Homemnegro em 25/01/2021
Reeditado em 06/02/2021
Código do texto: T7168054
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