Do Idílio ao Exílio
Num rompante tórrido uma face desponta,
Mente cansada, tímida, remonta,
Um passado que não se fez presente,
Enamoramento trágico, torna-se ausente.
Um silvo que da memória emana,
Ribombar constante, torna-a insana,
Evadir consciente da fria lucidez,
Ao proditor conforto da imposta surdez.
O lábio calado, um nome não mais repete,
Apenas ao tempo, ao nada, ao tudo promete,
Cessar a entrega constante, circular divagação,
Aos poucos, rende-se à cadente expiação.
O laivo de lembrança, rebelado se inflama,
De inopino, a saudade, novamente proclama,
A entrega covarde ao exílio existencial,
Evoca aquele ilícito beijo da musa espectral.
Num rompante tórrido uma face desponta,
Mente cansada, tímida, remonta,
Um passado que não se fez presente,
Enamoramento trágico, torna-se ausente.
Um silvo que da memória emana,
Ribombar constante, torna-a insana,
Evadir consciente da fria lucidez,
Ao proditor conforto da imposta surdez.
O lábio calado, um nome não mais repete,
Apenas ao tempo, ao nada, ao tudo promete,
Cessar a entrega constante, circular divagação,
Aos poucos, rende-se à cadente expiação.
O laivo de lembrança, rebelado se inflama,
De inopino, a saudade, novamente proclama,
A entrega covarde ao exílio existencial,
Evoca aquele ilícito beijo da musa espectral.