Vitalidade

Entrelaça-me à realidade

A possessão dessa vitalidade

À qual minha consciência se mantém franzina

À deriva desta,

Submissa.

Minha fantasia, agora exposta - exterminada

Morreu serenamente no vigor do peso

De teu couro sobre o meu;

Esta já não reside neste plano.

Uma reminiscência.

Vitalidade curável

À minha consternação; melancolia.

Transmutação das trevas em mim internadas

A um sossego manso.

E quanto mais alimentada

Mais sedenta se torna

A dependência de minha consciência

À sua vitalidade.

Nota: esse poema foi escrito em meados de 2014.

Teresa Arabesque
Enviado por Teresa Arabesque em 11/11/2020
Reeditado em 11/11/2020
Código do texto: T7108907
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