Vitalidade
Entrelaça-me à realidade
A possessão dessa vitalidade
À qual minha consciência se mantém franzina
À deriva desta,
Submissa.
Minha fantasia, agora exposta - exterminada
Morreu serenamente no vigor do peso
De teu couro sobre o meu;
Esta já não reside neste plano.
Uma reminiscência.
Vitalidade curável
À minha consternação; melancolia.
Transmutação das trevas em mim internadas
A um sossego manso.
E quanto mais alimentada
Mais sedenta se torna
A dependência de minha consciência
À sua vitalidade.
Nota: esse poema foi escrito em meados de 2014.