Efemeridade
Um ataque de pânico,
Num quê de incerteza,
Insalubre realizar tirânico,
Ao mirar a face da torpeza.
Em um momento passageiro,
Um sentimento é incutido,
O romance não vivido por inteiro,
Sem a chance de ser remido.
O rosto, outrora era premissa,
Na desilusão, vira mera cobiça,
Sem chance ou mesmo razão,
A dor forja o funesto brasão.
Mortalha que o amor sepulta,
Serve de sudário à lembrança,
Complacente que o coração ausculta,
Daquele que chora como criança.
Um ataque de pânico,
Num quê de incerteza,
Insalubre realizar tirânico,
Ao mirar a face da torpeza.
Em um momento passageiro,
Um sentimento é incutido,
O romance não vivido por inteiro,
Sem a chance de ser remido.
O rosto, outrora era premissa,
Na desilusão, vira mera cobiça,
Sem chance ou mesmo razão,
A dor forja o funesto brasão.
Mortalha que o amor sepulta,
Serve de sudário à lembrança,
Complacente que o coração ausculta,
Daquele que chora como criança.