BRILHA O SOL E A LUA
A cada novo amanhecer
O sol resvala no breu da janela
Que nada lembra os tons degradê
Meu assombro enfadonho da quimera
Mesmo assim ele insiste em me visitar
Despontando os seus raios sem trovão
O teu sorriso amarelo não se apagará
Mas viajará o hemisfério a proporção
Para levar um pouco de luz e calor
E derreter os corações de inverno
De toda uma teoria já foi o pivô
Hoje salva o criador sempiterno
Laranja ausente da sua metade
Com a sina de viverem separados
A espera do eclipse para quem sabe...
Ter alguma privacidade dos enamorados
Logo ao cair da a noite
Vou dar testemunho a lua
Minguante lembra uma foice
Carpindo uma dor que pulula
E não mais estaremos sós
Neste imenso universo
Sem vítima e algoz
E tampouco nexo