AMORES RASOS
Novamente eu quebrei a cara
Tal qual se faz com os vasos.
Parece até que eu tenho tara
De mergulhar em amores rasos.
Disseram-me para ter cuidado,
Para ir com calma, não me afobar.
Eu não ouvi, estava apaixonado
Pulei de cara, não pude evitar.
Nesses amores que mergulhei,
Nada mais que superfície existia.
Eu tolo, completo me entreguei
A quem sequer amor me prometia.
Eu mergulhei com tanta vontade,
Pois queria mesmo era me afogar.
Não consegui enxergar a verdade,
Que ali ninguém estava para amar.
Agora resurgo do fundo desse amor,
Quebrado, pronto para me refazer.
Mas como os vasos, eu sei que vou
Carregar as marcas desse padecer.
Novamente eu quebrei a cara
Tal qual se faz com os vasos.
Parece até que eu tenho tara
De mergulhar em amores rasos.
Disseram-me para ter cuidado,
Para ir com calma, não me afobar.
Eu não ouvi, estava apaixonado
Pulei de cara, não pude evitar.
Nesses amores que mergulhei,
Nada mais que superfície existia.
Eu tolo, completo me entreguei
A quem sequer amor me prometia.
Eu mergulhei com tanta vontade,
Pois queria mesmo era me afogar.
Não consegui enxergar a verdade,
Que ali ninguém estava para amar.
Agora resurgo do fundo desse amor,
Quebrado, pronto para me refazer.
Mas como os vasos, eu sei que vou
Carregar as marcas desse padecer.