COPIOSA FACE
Quando as lágrimas
Encontram os olhos
A face é via pálida
É frio o imbróglio
Já que o ver
Não é contemplar
E aquilo que fica a mercê
Não se pode resignar
Quando no peito
É leito de morte
E o ar rarefeito
Só um mote
Já previsível a noite
Não vem para jazer
No meu breve recoice
Naquilo que não crê
Quando a diáspora
Remete logo ao limbo
E único o gosto do asco
Rumo a ti convindo
Já não faz nenhum sentido
O aparvalhado pelo chão
Quando um gentio amigo
Ainda lhe oferece a mão