Sob o silêncio da lua.

Aqui na minha rua

Tem uma casa que fica

No quintal de um pé de nada

E mora debaixo da lua

Quem a vir, de olhar distante

Na hora em que brilhar de iluminada

Nem nos seus melhores sonhos

Desconfia da alegria que morava lá

Mas mudou-se, escondeu-se igual

Só que ora, distante

Sob um pé de pensamentos

Entremeado de dimensões

Mas que morreu de seco e quedou-se no próprio eco

Só que esse era mudo, era atroz qual num galope

Mas não tinha voz

Era feito de espera, era quase perfeito

Penso que quem não o conhece

Pode ser que pense que era e o compre

Pois o som não se propaga no silêncio...o rompe.

Edson Ricardo Paiva.