Poeta que não é amado a priori
O amor nos leva a loucura,
Nos trás doçuras
E nos enchem de amargura.
Ahh,
O amor,
Tão doce e gélida palavra é,
Na boca de somente um.
Quão fria é,
A palavra amor,
Quando não sente.
Ahhh,
O amor,
O que me leva a loucura
E me trás travessuras,
Amar é saber lidar,
Com a bagunça que ela faz,
Em nossos corações.
Amar é saber dizer,
O que nos fere como uma lâmina.
Amar é saber dizer o que sente,
Sem escrúpulos
E desvios de conduta,
Pois em mão única,
De ida e de volta,
Ou não tenha volta,
Mas via de mão única,
O amor se faz.
O amor doa e tudo espera,
Mas o amor não é tolo,
Tolo é o que ama.
Tantas definições,
De um leve e breve retardo mental,
A doce palavra que é,
Na boca de quem ama e é amado
E a doce e amarga palavra que desce rasgando até o peito,
Na boca de quem ama e não é amado.
Ahh,
Escrita cruel
Do poeta que ama,
Mas nunca é amado,
Pois...
Ninguém sabe quem ele é.
Criado:04/04/2020