Liberdade
Um pássaro azul olha para o céu
Nele ela entende um pouco como sua vida era cruel
Presa na gaiola vendo apenas a imensidão do breu
Lá no final um pássaro distante, passa obstante à sua vista
Suas penas amarelas reluziam á alegria, tão distante das dela, que tingiam à sua própria melancolia
Achou que não seria notada, porém fora pelos olhos do pássaro que fora observada, e por ele, sua dor cessada
Ele chega perto e pergunta se quer ajuda, para sair daquela jaula e viver à sua vida
Seus instintos à puxam mas por medo ela ainda fica
Pensou que sair era doloroso e que suas asas não eram crescidas.
Se sentia bem onde estava porém jamais compreendida
O pássaro insistiu, desejava liberta-la daquele vazio
Desprende-la da solidão e esquecer da memória que teve, do lugar aonde a viu
Foi então que o ar da fresta a atraiu,o vento intenso à sacudiu, e seu desejo à confundiu, por curiosidade abriu sua gaiola e dali saiu
Naquele dia com ele se divertiu, quase todos os dias com ele ela sorriu
Nem percebeu que gostava tanto de sua origem que foi aos poucos se entregando à suas vertigens
Ele jovem ainda não compreendia à verdade, ela jovem não conhecia aquela intensidade
Mas contudo se amavam, e juraram amor até o fim da eternidade
E em um dia ao por do sol o pássaro percebeu o quanto esteve só
Achava que estava a esquentando, mas sua luz ia apenas lhe iluminando
Iluminando a estrada dela diferente, aonde não se conhecia o " a gente"
Ele nem sabia em que coração ela enfim se ancorou , e que foi ele mesmo que os apresentou
Pelo anos na prisão de dor, ela então tivera um favor, conversara um pouco com a liberdade e se encantou tanto por ela, que só por ela se apaixonou.