O dia

No dia em que o mato tinha cheiro de chuva.

Era o meu grito úmido e preso na garganta

E choravam os meus olhos sem motivo algum

Mais parecia prever os passos seguintes.

Nascia magestoso o sol na primeira hora do dia, e o cheiro era de papel queimando

O telefone toca, ansioso espero por notícias sua

O que ouço do outro lado é um bom dia frio e sem entusiasmo

Era ela, mais parecia não ter coragem de dizer o que pensàr ao nosso respeito

Amiúda em meu peito um coraçao já meio cançado

O silêncio toma conta de tudo

Já prevenendo da dor que viria nos minutos seguinte, arisco com uma palavra. Fale...]

Acho que acabou...] dizia ela! Sem imaginar que destruía todos os meus sonhos.

Desligo sem perceber o aparelho e aquele grito úmido e preso ecoa e resvala a dor de um amor desfeito.

Luis silva
Enviado por Luis silva em 23/10/2019
Código do texto: T6777407
Classificação de conteúdo: seguro